A inovação aberta proporciona a parceria estratégica entre startups e empresas estabelecidas no desenvolvimento de soluções para acompanhar as dinâmicas mudanças do mercado, por meio dos hubs de conexão. Espaços que estimulam a interação entre diferentes agentes para o surgimento de ideias inovadoras, proporcionando um ambiente favorável para testar novas tecnologias e promover networking.
Estar imerso em um ecossistema de inovação é essencial, tanto para empresas iniciantes quanto para as já consolidadas. Afinal, ambientes de inovação estimulam o compartilhamento de conhecimento e experiências criativas que impulsionam a criação de novos produtos e serviços.
Ao buscar parceria estratégica com os diferentes atores do ecossistema de inovação, como, universidades, empreendedores, investidores e iniciativas públicas e privadas, torna-se viável implementar a Inovação Aberta. E, assim, incorporar a visão de startups nas organizações que ainda atuam com o modelo de gestão tradicional, impactando positivamente nos processos organizacionais como um todo.
No Webinar sobre Inovação Aberta e seus Ecossistemas, com a participação da Clarissa Teixeira — professora e pesquisadora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que coordena o grupo de pesquisa VIA Estação Conhecimento, referência nacional em pesquisa sobre habitats de inovação — abordamos a importância dos ecossistemas de inovação para fomentar a Inovação Aberta.
Esses ambientes caracterizam-se por integrar diferentes atores com intuito de promover o compartilhamento de conhecimento e o estímulo à criatividade para amparar o desenvolvimento tecnológico de uma região, impulsionando o potencial inovador de pessoas e organizações.
Na oportunidade, Clarissa compartilhou práticas bem-sucedidas de inserção da Inovação Aberta em órgãos públicos para solucionar os seus principais desafios com apoio de outros atores do ecossistema, comprovando que a divergência de debates e ideias é fator fundamental para a inovação. Assista ao webinar para aprofundar seu conhecimento sobre o tema.
Modelos de hubs de conexão que fomentam a Inovação Aberta
Existem diferentes modelos de hubs de conexão, espaços que fomentam a Inovação Aberta, a exemplo das pré-incubadoras, incubadoras, aceleradoras, LABs, núcleos de inovação e tecnologia, coworkings, parques científicos e tecnológicos, centros de inovação, centros de pesquisa e desenvolvimento.
Os hubs constituem-se como mecanismos para geração de empreendimentos e ecossistemas de inovação, sendo considerados instrumentos de políticas públicas para o desenvolvimento local e regional. Cada vez mais esses ambientes tornam-se relevantes por oferecer infraestrutura e suporte que contribui para impulsionar o crescimento de negócios disruptivos, influenciando desde a escolha do local para sua instalação à atração de talentos e investimentos.
Compreenda alguns modelos de hubs de conexão que contribuem para fomentar a Inovação Aberta nas organizações:
Incubadoras de empresas
O papel das incubadoras de empresas é fornecer apoio como suporte técnico, gerencial e formação complementar aos empreendedores para estimular a criação e o desenvolvimento de negócios inovadores de alto impacto, facilitando o processo de inovação e acesso a novas tecnologias e metodologias ágeis em organizações nascentes.
Aceleradoras de negócios
Aceleradoras são mecanismos de apoio a empresas que possuem um modelo de negócio consolidado e com potencial de crescimento rápido. Conectam empreendedores, investidores, pesquisadores, empresários, mentores de negócios e fundos de investimento e oferecem mentoria, avaliação, treinamentos, crédito ou investimento por meio de fundos ou de capital de risco.
Laboratórios de inovação
Laboratórios de inovação possibilitam a exploração criativa de ideias, o desenvolvimento de testes de conceito, protótipos e produtos mínimos viáveis além de aplicações e o estímulo à cultura de compartilhamento e produção cooperada para testar, avaliar e validar soluções de maneira rápida, flexível e de baixo custo. Como influência desse movimento, surgem diariamente laboratórios de inovação corporativa em grandes organizações, como o Cubo Itaú, Inovabra do Bradesco, Oxigênio da Porto Seguro, LuizaLabs do Magazine Luiza, entre tantos outros que apostam em projetos de risco e atuam de maneira ágil na implementação de ideias inovadoras.
Parques tecnológicos
Estrutura para estimular ou prestar apoio logístico, gerencial e tecnológico ao empreendedorismo inovador e intensivo em conhecimento, com o objetivo de facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas que tenham como diferencial a realização de atividades voltadas à inovação. Responsável por gerenciar o fluxo de conhecimento e de tecnologia entre universidades, instituições de Pesquisa e Desenvolvimento, empresas e mercados. Atua na criação e crescimento de empresas de base tecnológica por meio da incubação e de spin offs, além de fornecer outros serviços de alto valor agregado, aliados a um espaço físico e serviços de apoio de alta qualidade.
As organizações para crescerem e prosperarem precisam estar inseridas em um ambiente propício para incentivar a inovação. A iniciativa deve ser uma via de mão dupla. Ao mesmo tempo que grandes empresas beneficiam-se do conhecimento de outros atores do ecossistema para o desenvolvimento conjunto de soluções de forma ágil e acessível, o mercado corporativo serve de experimentação para validação dessas inovações, contribuindo para promover a melhoria contínua de uma solução, formando, assim, um círculo virtuoso para aprimorar a experiência dos clientes.
Quer implementar a Inovação Aberta para agregar valor ao negócio e oferecer uma melhor experiência ao cliente? Conheça os cursos e workshops que ofereço sobre liderança e inovação.