Há um senso que faz parte de todas as organizações, aquele que diz respeito ao como você sente ao entrar em determinado local. É comum que ele seja descrito como cultura, ambiente de trabalho, clima organizacional, entre outros. No entanto, como é reforçado em “RH de Dentro para Fora: Seis Competências para o Futuro da Área de Recursos Humanos”, não importa de qual maneira é denominado, o que deve ser considerado é que, sim, é algo real. Também é um fenômeno que impacta as diversas pontas, desde o cliente que chega para fazer negócios, como o colaborador que está imerso naquela sensação. Por isso, é que muitos profissionais de RH sabem que é preciso de capacitação por meio de educação corporativa para que se crie a atmosfera certa que conduzirá ao sucesso – ou até a transformação digital.
Agora, imagine quanto é preciso para construir a cultura organizacional em um contexto rápido e tecnológico. É, por conta disso, que a educação corporativa tem se tornando a melhor amiga da transformação digital. Pense que criar o que é certo nos negócios a partir de perspectivas culturais é o mesmo que encontrar quais são os valores, normas e padrões que direcionarão a organização. Já, fazer o mesmo por meio de processos, significa identificar e melhorar os processos-chave. Se, a criação se der pela lógica de competências, serão aperfeiçoadas atividades funcionais. Por último, criar por meio de uma visão de recursos é sinônimo de encontrar quais são os recursos da empresa que entregarão valor. Todas essas abordagens podem ser sintetizadas por uma lógica de capacitação e educação que permitirá ao RH conduzir os negócios para o caminho mais adequado.
A educação corporativa permite desenvolver e alcançar a maturidade nas diferentes perspectivas citadas anteriormente, inclusive no âmbito digital. Levando em consideração que a transformação digital interfere no cenário tradicional ao adotar soluções tecnológicas e, mais do que isso, impacta e modifica o ambiente ou cultura organizacional. Mais do que tecnologia, a transformação digital permite uma série de benefícios e vantagens competitivas, como a ampliação de possibilidades e de resultados para a empresa. No entanto, a educação corporativa não possui um trabalho simples, basta analisar o quão a transformação digital exige das organizações para alcançar a maturidade digital, incluindo a preparação para quebra de paradigmas e novos conceitos de trabalho e interação com as pessoas.
Agora, como promover uma educação corporativa que permitirá todos os ganhos da transformação digital, incluindo a cultura organizacional? Não basta somente procurar por uma capacitação apenas por que é preciso aprender rápido para não ficar para trás. Certamente é um motivo mais do que válido. Porém, deve-se ir adiante e buscar na educação corporativa as capacitações que de fato, identificarão oportunidades, o desenvolvimento de talentos e a aplicação de ambos dentro de um cenário propício para que ocorra a transformação digital.
Como unir a educação corporativa e a transformação digital na empresa?
As empresas que estão promovendo a transformação digital precisam investir corretamente na educação corporativa para garantir que os resultados sejam realmente relevantes. Mas, para que isso, aconteça, há algumas boas práticas que são fundamentais. Na sequência, você encontrará uma seleção delas.
- Entenda qual é o foco e não desperdice energia: mais do que se dedicar a diferentes propostas de educação corporativa, o ideal é entender quais são aquelas que possuem os fatores necessários para causar o impacto desejado.
- O seu mestre deve ser o melhor: nada de se comparar com empresas com um desempenho baixo ou que não estão no patamar adequado para a transformação digital. Aqui, a dica é aprender com o melhor, tendo como alvo em sua educação corporativa aquelas organizações com uma alta performance dentro do maior cenário possível. Inclusive, deve-se olhar para os setores irmãos em que as capacitações se tornaram um destaque, buscando modelos e personalizando eles.
- Tenha sempre um lugar reservado para a criatividade: o incentivo ao novo e ao criativo favorecem um mindset adequado para a transformação digital. Portanto, as capacitações devem permitir a criação de espaços para a experimentação, a colaboração e a inovação.
- Não se trata apenas de tecnologia: novamente, assim como a transformação digital alcança mais do que as soluções tecnológicas, o mesmo acontece com a educação corporativa. É, sim, essencial que os colaboradores estejam habilitados para o convívio e a manutenção das novas tecnologias, mas não é só isso. As capacitações devem também desenvolver competências profissionais importantes que possam contribuir com aquelas que são peças-chave na transformação digital. São exemplos de habilidades essenciais: colaboração, inovação, liderança, criatividade, etc.
- Mais do que atividades: a educação corporativa é um conglomerado, um conjunto de atividades, não somente um ato isolado, ou uma busca única. Mais do que a ação, é imprescindível o entendimento dentro da capacidade que está sendo desenvolvida. Não são soluções prontas e sozinhas, mas o exercício de competências para determinado fim.
Quer saber mais sobre educação corporativa para a transformação digital? Vamos continuar nossa conversa nos comentários!